“…desde cedo o homem sente a necessidade do jogo,
e no espírito lúdico apareceu a incontida ânsia de ser “outro”,
de representar, de disfarçar-se a si mesmo e aos outros, aos deuses
ou assumir o papel dos animais que procura caçar para a sua sobrevivência”.
Vamos tentar trocar em miúdos esta definição do que seja teatro.
Em primeiro lugar vamos destacar algumas palavras que aparecem:
a) espírito lúdico – isso quer dizer, o homem é dado ao jogo, à brincadeira, ao lazer. Jogo neste sentido não significa jogo de azar. Usamos o sentido positivo da palavra. A necessidade de se divertir, de dar asas à imaginação… fugindo um pouco à rotinado dia a dia.
b) ânsia de ser outro – desde tempos primitivos, sentimos esta vontade irresistível de sair de nós mesmos. Não somos uma ilha! O que somos é fruto das relações que mantemos em sociedade. Não nos contentamos com o que somos. Queremos algo que não temos (ou julgamos não ter), e este algo pode estar nas outras pessoas (e por isso asimitamos), nos deuses ou até mesmo nos animais (como era o caso principalmente daqueles que começaram a fazer “teatro”).
c) disfarçar – imitando os outros, estamos usando de um “disfarce”, quer dizer: negamos o que somos e passamos a “disfarçar”, assumindo o jeito físico e até a personalidade de outros.
Então, O fazer teatro é, portanto, alguma coisa muito própria da gente. Faz parte do que somos. Neste sentido pode-se afirmar que:
TODO SER HUMANO É UM ATOR!
Mas isso é assunto para uma próxima postagem, aguarde, e continuem acompanhando.
ABRAÇO!
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